No mês de junho, o Feirão da Casa
Própria promovido pela Caixa Econômica Federal movimentou R$ 486,8 milhões com
a negociação de imóveis
em Campinas (SP). O evento recebeu mais de 21 mil pessoas e gerou
assinatura e encaminhamento de 3.281 contratos. Participaram 30 construtoras e
20 imobiliárias, que ofertaram cerca de 20 mil unidades. Esses números dão uma
ideia clara de que o mercado imobiliário tem muita oferta e, mais ainda, muita
demanda na cidade. Sobretudo, para imóveis residenciais.
Para se ter ideia, de acordo com
estatísticas do portal VivaReal, que recebe 90 mil consultas por mês só de
Campinas, 96% das buscas voltadas à cidade estão relacionadas a unidades para
residência. E a maior parte – 38,46% – com interesse em apartamentos de dois
dormitórios. A procura por opções com três dormitórios está bem próxima, com
32,26% do total. As unidades de apenas um dormitório respondem por 23,87% da
demanda. Em relação a preços, 40% das buscas eram para imóveis entre R$ 150 mil
e R$ 300 mil. A segunda opção mais procurada é a de até R$ 150 mil (25%);
depois vêm as unidades com valores entre R$ 300 mil e R$ 500 mil (19%).
O perfil é semelhante ao que se
vê nos grandes centros urbanos, com famílias menores e optando por apartamentos
com dimensões mais modestas. Além das questões cultural, social e econômica, há
também uma relação com a pouca disponibilidade de espaço para aumentar o número
de residências, o que leva ao crescimento vertical e o surgimento de novos
empreendimentos.
É o que mostra levantamento
realizado pelo Sindicado das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração
de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), em parceria com
a Robert Michel Zarif Assessoria Econômica Ltda. Segundo os dados desse estudo,
entre junho de 2009 e junho de 2012, foram lançados 11.833 imóveis em Campinas,
dos quais 96,76% dispostos em edifícios, ou seja, 11.450 unidades.
No período de 12 meses que vai de
julho de 2011 a junho de 2012, o número de lançamentos verticais chegou a
2.546, também de acordo com estudo do Secovi-SP. Desse total, 774 são unidades
com três dormitórios (30,40%). A segunda maior oferta foi a de apartamentos
econômicos com dois dormitórios, atingindo a marca de 740 unidades, ou 29,07%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário